O governador Carlos Brandão vetou três projetos de leis aprovados na Assembleia Legislativa propostos por Mical Damasceno no ano passado. Agora será que esses vetos podem ser considerados uma espécie de “cala a boca” por ela ter apoiado atos antidemocráticos?

A deputada mal tinha se recuperado do desgaste de ter publicado em suas redes sociais vídeos do momento da invasão de Brasília por arruaceiros no último domingo, e mesmo tendo apagado o vídeo tentando esconder o que tinha feito, já era tarde e rapidamente circularam prints com a postagem.

Ontem Mical sofreu um novo revés, dessa vez três projetos de sua autoria não passaram no crivo do governado. Os projetos demonstram claramente o viés preconceituoso e excludente que a deputada representa em seus discursos virulentos seja na tribuna ou nas redes sociais. Um dos projetos pretendia revogar a obrigação dos estabelecimentos comerciais de colocarem placas proibindo a discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero. No entendimento da deputada, essas placas legitimam a comunidade LGBTQI+ a seviciar crianças e adolescentes.

Foto divulgação

Outra ação preconceituosa de Mical Damasceno foi tentar proibir o ensino de linguagem neutra por instituições de ensino no Maranhão e apesar do Ministério Público ter se posicionado contra, considerando inclusive um retrocesso tais projetos, mas a sandice da parlamentar parece não ter limites e ela continuou afrontando a lei máxima do país com propostas inconstitucionais. Mas afinal, o que esperar de uma pessoa, que assim como seus colegas “patriotas” que tem dificuldade em entender o que é liberdade de expressão e atiram em policiais cumprindo seu dever como o desmiolado Roberto Jefferson?

Voltando ao governador Carlos Brandão que acertou nos vetos e disse que “a falta de uma ampla discussão, envolvendo os diversos campos da sociedade, pode redundar em política pública discriminatória e excludente com danos potenciais às populações atingidas pelo projeto de lei”.

Cabe agora a Assembleia tomar medidas punitivas contra deputada que apoiou tanto em discurso no plenário como em suas redes socais os atos antidemocráticos que vem acontecendo no Brasil. A comunidade LGBTQI+ espera a mesma postura da casa que revogou os títulos de Anderson Torres e deve agir da mesma forma com ex prefeito de São Pedro dos Crentes Lahesio Bonfim, que além de apoiar os arruaceiros patriotas, foi claramente preconceituoso com o vice governador Felipe Camarão depois te sido pego na mentira mais uma vez.