A Petrobras confirmou o encerramento da política de preços atrelada ao dólar e preços internacionais na manhã desta terça-feira (16).
Na última sexta-feira (12), durante a divulgação de resultados do 1º trimestre, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates adiantou que a partir de agora será considerado o critério de estabilidade versus volatilidade para a fixação de preços praticados pela empresa.
Prates também disse que a empresa vai continuar seguindo a referência Internacional e competitividade interna em cada mercado que a companhia participa e destacou que nos últimos 100 dias o preço do diesel da Petrobras nas suas refinarias caiu 23%, a gasolina reduziu em 4% e o gás natural em 19%.
A Petrobras divulgou uma nota onde expõe as referências de mercado para a prática dos preços:
O custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação. “Contempla as principais alternativas de suprimento, sejam fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos”.
O valor marginal para a Petrobras, “baseado no custo de oportunidade dadas as diversas alternativas para a companhia dentre elas, produção, importação e exportação do referido produto e/ou dos petróleos utilizados no
refino”.
Segundo a petrolífera, essa política injeta mais flexibilidade e competitividade através “…de suas melhores condições de produção e logística e disputando mercado com outros atores que comercializam combustíveis no Brasil, como distribuidores e importadores”.
Na coletiva da semana passada, o presidente da estatal ainda enfatizou que está reorganizando a estrutura da empresa para a a transição energética e para torna-la novamente uma empresa nacional com atuação em todas as regiões brasileiras.
No 1º trimestre do ano, a companhia obteve lucro líquido de mais de R$ 38 bilhões, o que representa uma queda de 14,4% na comparação com o 1º trimestre de 2022. De acordo com a estatal, o resultado foi influenciado pela desvalorização barril de petróleo do tipo Brent.
Deixe um comentário