Republicanos cresce no Maranhão e convida prefeito de São Luís para entrar no partido

As mudanças partidárias da política brasileira são apenas uma desconstrução das aparências. Vê-se uma mudança de caras, de figuras, preservam-se as atitudes, as posturas, os paradigmas, esses num viés sempre vesgo para os caminhos do desenvolvimento nacional, mas com os olhos arregalados para orçamentos secretos e etc.

Ano passado vimos os deputados Bira do Pindaré e Zé Carlos perderem os mandatos e Pastor Gil e Josivaldo JP Manterem. Perde o Maranhão, perde o legislativo. Outros se mantiveram e outros se perderam, uma maioria que não fede nem cheira.

Num desses cenários, terminando a semana, vimos no evento do Partido Republicanos, que muda de gente, mas não muda de cara, a confirmação do deputado Aluízio Mendes no comando do partido no Maranhão. O antigo “dono”, Cleber Verde, sequer foi escalado para compor a direção partidária. Gil Cutrin, que sequer se reelegeu, ficou na vice-presidência.

No evento que compôs a direção partidária maranhense, com a presença do presidente nacional do partido, Marcos Pereira, ocorrido na sexta-feira (10), não faltou elogio para Mendes. Entre os presentes estavam a presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale (PSB), e o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, que anda balançando no seu partido PSD, com a entrada da senadora Eliziane Gama, que, dizem, passará a comandar o partido de Kassab, no estado.

Não seja por isso, que em alto e bom som, Marcos Pereira convidou Braide para engrossar as fileiras do Republicanos, e fazer parte do partido de Eduardo Bolsonaro, onde até outro dia estavam, o governador Carlos Brandão (PSB) e o deputado Duarte Jr (PSB).

É fato que Aluízio Mendes alavancou o Republicanos, desde que assumiu a direção estadual. Atualmente o partido conta com dois deputados federais, uma deputada estadual, 43 prefeitos e 211 vereadores, isso se o deputado Cleber Verde permanecer, o que, ao que parece, não é prioridade nenhuma do partido.

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  1. Dayse Waldorf

    É… a famosa dança das cadeiras.

    Mudam (as vezes nem tanto) os jogadores mas o jogo é o mesmo.

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