Na coletiva de segunda (9) no Palácio do Leões, o representante do Poder Legislativo foi o primeiro vice-presidente Glabert Cutrin (PDT). O Othelino Neto (PC do B) deve estar chateado por perder o comando da casa, ou já está tentando se acostumar que agora é apenas um dos 42 deputados estaduais do Maranhão. A não ser que…

Quanto aos Cutrin, o Glaubert se reelegeu, mas o irmão Gil (Republicanos) não teve o mesmo êxito para a câmara federal e ficou de fora. Anda pleiteando a vaga de secretário especial representante do estado em Brasília, cargo que já foi ocupado pelo interventor do DF Ricardo Cappelli e foi oferecido a Othelino como prêmio de consolação pela perda da presidência da ALEMA (esse é o a não ser que…).

Enquanto isso, a estreante no legislativo estadual Iracema Vale (PSB) chega surfando num mar de marolas estabelecido num grande pacto entre todos, onde “oposição” é a lepra atual. Até o combativo Brancaleone César Pires (PSD), atualmente tem como atividade principal as caminhadas na Litorânea nos fins de tarde, e quando terminar o mandato não renovado, no fim do mês, terá mais tempo ainda para preencher.

Que ALEMA teremos

Depois da atuação direta e exitosa do governador Carlos Brandão de por quem quis no comando da Assembleia (já havia posto no comando da Câmara da capital), sobram as vice-presidências (que não tem o sabor de um primeiro suplente de senador). Quem vem sendo apontado como candidato a primeiro vice é um dos mais fiéis escudeiros do Flávio Dino (PSB), o estreante deputado estadual Rodrigo Lago (PC do B).

Há a futrica da blogosfera sobre as relações Dino X Brandão. Mas neste momento, que Dino mal tem tempo de respirar, e a política maranhense é de bastidores amenos no bojo da construção de um grupo único-unido-incontestável, o que menos existe é a possibilidade de construção de caminhos múltiplos.

Brandão está com todo o tempo do mundo para construir o próprio governo. As rusgas, esta semana estão abafadas pelos melindres messiânicos violentos que assolaram os poderes da república. Apesar do bombardeio, Flávio Dino tem se saído bem. Brasília avalia e se reconstrói após a tempestade; no Maranhão tudo se vai à sombra e na calmaria.