O Partido Progressista (PP) decidiu estender até o próximo domingo (5) o prazo para que o ministro do Esporte, André Fufuca, deixe o governo federal. A data original para o desligamento terminaria na quarta-feira (1).
De acordo com informações apuradas pela reportagem, a cúpula do partido não pretende mais ceder para que o ministro, que é deputado federal licenciado, permaneça no cargo. A decisão ocorre no contexto do rompimento formal da federação partidária entre PP e União Brasil com o governo.
O anúncio da saída do governo foi feito no início de setembro, em meio a articulações do Centrão pela anistia aos condenados pela tentativa de golpe de Estado e pela defesa aberta de uma candidatura de direita.
Enquanto isso, o União Brasil, que no dia 18 de setembro havia dado 24 horas para o desligamento de seus filiados sob pena de infidelidade partidária, enfrenta resistência do ministro do Turismo, Celso Sabino. Apesar de ter anunciado seu pedido de demissão na sexta-feira (25), Sabino não deixou oficialmente o cargo e acompanhará o presidente Lula em viagem ao Pará nesta quinta-feira (2) para evento relacionado à COP-30.
As investigações da Polícia Federal sobre infiltração do PCC nos setores financeiro e de combustíveis, que incluem o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, influenciaram a decisão do partido.
Ambos os ministros tentam convencer as cúpulas partidárias a mantê-los nos cargos, mas as lideranças afirmam que não há acordo possível. Apesar da exigência de sa