Afastado do protagonismo do poder municipal em São Luís desde 2008 o PDT chega para as eleições desse ano numa posição muito delicada.
Com apenas 3 vereadores na câmara municipal e com o futuro incerto da sua maior liderança, o senador Weverton Rocha, o partido está numa encruzilhada em que não pode escolher errado qual via deve seguir.
O PDT teoriocamente teria três opções, apoiar Duarte Jr, Eduardo Braide e uma candidatura própria. Nenhuma das opções acima esta descartada, porém as duas primeiras estão mais distantes da realidade
Para ingressar nas fileiras do governo e caminhar de mãos dadas com Duarte Jr, o senador precisaria de uma redenção do governador, mas a julgar pelos efeitos e consequências da última eleição, essa primeira opção é a mais improvável, uma vez que Brandao desde o rompimento até hoje não fez um gesto sequer para o senador.
Em relação a aliança com Eduardo Braide poderia até ser um caminho natural, mas a postura de isolamento do prefeito com aliados e o não cumprimento de acordos políticos não traz segurança para um partido do tamanho do PDT.
Como opção sobra uma candidatura própria do ex vereador Fábio Câmara, que como diz um ditado popular, seria “a fome com a vontade de comer” e talvez seja essa a melhor opção para o partido que ainda tem a fama de uma militância atuante que faz a diferença na capital.
Apesar de não ser a opção que Weverton gostaria, mas tio Fábio reúne bons requisitos para a disputa. É de origem da classe trabalhadora, tem um bom discurso, é um político experiente na capital e conhece de perto todos os problemas da cidade, além de que pode entrar para a história como o primeiro prefeito negro de uma cidade com fortes raízes dos povos africanos.