sexta-feira, 5 dezembro, 2025

A gestão do prefeito Edimar Vaqueiro, do PSB, em Coroatá, está sob escrutínio do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Maranhão após uma denúncia de irregularidades em uma licitação de R$ 9.938.724,71 para a aquisição de medicamentos e insumos hospitalares. Investigam-se indícios de que o procedimento foi conduzido para restringir a concorrência e beneficiar empresas específicas.

A suspeita partiu de uma das empresas participantes do pregão, que relatou ter sido desclassificada de forma arbitrária. A Comissão de Licitação justificou a exclusão pela falta da Licença Sanitária Estadual. No entanto, a empresa afirma ter apresentado a documentação exigida, considerada válida, e interpôs recurso administrativo junto à Secretaria Municipal de Saúde, pasta ligada à administração de Vaqueiro, sem obter sucesso.

Em petição encaminhada aos órgãos de controle, a distribuidora requer o cancelamento imediato da licitação, a apuração das responsabilidades dos agentes públicos envolvidos e a adoção de medidas para assegurar transparência em contratos de alto valor. A denúncia levanta questões sobre a lisura de um processo crucial para o fornecimento de medicamentos essenciais à população do município.

O caso agora será analisado pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas, que têm competência para determinar a suspensão do processo licitatório, o cancelamento do contrato e a paralisação de quaisquer pagamentos à empresa vencedora até que todas as irregularidades sejam devidamente esclarecidas.

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