Enquanto agonizo 
Brasileiros contra o Brasil – cavando uma cova rasa

Não é luta ideológica. É a defesa da injustiça e do crime. Isso é o que temos visto partindo de um grande grupo de congressistas brasileiros, além de seus líderes externos. Tipos como Malafaia, e os caciques partidários Rueda, Valdemar e Kassab.

É como se o Brasil fosse um personagem falkneriano de Enquanto Agonizo, mas quem agoniza, não são apenas os mais de seis milhões de brasileiros que ainda passam fome (há 4 anos eram muito mais), mas toda a classe média que arca com os impostos e elege os defensores dos ricos. Mas o Centrão e os asseclas da extrema direita querem enterrar o povo em cova rasa, morto de fome debaixo dos calcanhares dos ricos. Uma cova sem nome, em qualquer lugar.

No embate direto temos o deputado Eduardo Bolsonaro, que nada explica o fato de ainda ter sido cassado e sua extradição pedida pela diplomacia brasileira. A quem serve esse parlamentar? Sem sombra de dúvida não é ao interesse nacional e popular do país e sim a favor de criminosos condenados pela justiça.

Na votação dessa semana, a Câmara de deputados destruiu a possibilidade de o país instituir um pouco de equilíbrio e justiça financeira. A mesma câmara que há pouco tempo liberou a jogatina, gerando prejuízos sociais imensos, levando, principalmente, uma parcela da pobreza desiludida a uma situação lumpem cada vez mais intensa.

E agora, com total apoio da maioria dos deputados, essas empresas de jogo, sequer imposto precisarão pagar, causando imensa insatisfação ao setor produtivo do país. Então, mais uma vez, se pergunta: para quem legislam? Certamente não é para quem os elegeu.

Ainda tivemos as cenas abjetas de tipos comemorando a derrota do país, alguns parlamentares acusados de crimes gravíssimos que vão desde grandes desvios de emendas parlamentares a homicídio. Repito: não é uma disputa ideológica.

Enquanto isso, o povo brasileiro amarga no ostracismo, contraposto pelo pior e mais reacionário congresso que já tivemos, apinhado dos tipos mais malignos que o tecido social pode gerar. O Cosmos não tem piedade.