As eleições 2026 já estão caracterizadas por uma disputa agressiva entre grupos e no interior do grupos. Ninguém tem unanimidade, os interesses pessoais gritam, ora de dor, ora de gozo. É uma guerra sangrenta que vem devastando os interesses republicanos.
Um subgrupo que vem pulsando, como uma estrela no fim da vida é o PT. No seu interior seus núcleos se fundem e seus átomos se transformam, numa fusão nuclear que, a cada dia, parece enriquecer mais esse urânio que vai culminar numa explosão nuclear. Mas deixemos a física quântica de lado, que, como diria Machado de Assis, “eu não estou aqui pra emendar poetas”.
Muitos deputados já subiram à tribuna para pedir que “quem não concorda com o governo, que entregue os cargos”. Todo dia há um novo pedido desse. Por outro lado, “por motivos nacionais”, o PSB foi tomado do governador e entregue a seus adversários políticos.
Enquanto o governador não arruma outro partido, estes opositores que não entregam os cargos são, simplesmente exonerados.
Um capítulo da guerra miúda, se desenrola na Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop). Nos últimos dias servidores petistas vêm sendo exonerados desta secretaria, que atualmente está sob o comando do ex-deputado federal e superintendente regional do Incra, Zé Carlos.
Segundo denúncias apresentadas a este cronista, por membros históricos do partido, as demissões atingem filiados do PT que não apoiaram a chapa da corrente Resistência Socialista, liderada por Zé Carlos, pelo ex-candidato à presidência do partido Genilson Alves e pela atual secretária de Direitos Humanos, Lilia Raquel, durante o Processo de Eleições Diretas (PED) da legenda.
Ainda segundo dirigentes petistas, os cortes ocorreram sem comunicação prévia e teriam caráter de retaliação política. Além disso, Zé Carlos e Genilson Alves movem ação judicial contra a candidatura de Francimar Melo, eleito presidente estadual do PT no último PED.
Abaixo as exonerações no Diário Oficial

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